Iphan lança a publicação “Educação Patrimonial: Inventários Participativos”

Iphan lança a publicação “Educação Patrimonial: Inventários Participativos”

 

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A publicação Educação Patrimonial: Inventários Participativos consiste em um desdobramento do Programa Mais Educação, realizado através de uma parceria entre o MEC e o Iphan, nas escolas públicas do Brasil, com o objetivo de fazer com que os alunos identificassem suas referências culturais. O uso nesses espaços fez com que a sociedade se apropriasse deste instrumento para além dos muros das escolas e fosse usado por grupos e comunidades a partir de uma linguagem que se comunica com os indivíduos, contudo sem formalizar o reconhecimento por parte das instituições oficiais de preservação.

O acesso ao Inventário Participativo é livre, podendo ser utilizado sem a necessidade de autorizações ou cessão de direitos. A ideia é fomentar a discussão sobre patrimônio cultural, disponibilizando mais uma forma de acesso da comunidade para que identifique e trave uma relação de conhecimento com suas referências culturais. Ainda, aborda o entendimento de elementos como território, convívio e cidade como possibilidades de constante aprendizado e formação, associando valores como cidadania, participação social e melhoria de qualidade de vida.

O patrimônio como desenvolvimento econômico e social e a comunicação como meio de interlocução social são pontos de ação do Iphan para os próximos anos. Dessa maneira, os inventários participativos se enquadram em uma abordagem contemporânea do patrimônio, em que a educação não é “bancária”, como abordava Paulo Freire, funcionando como um depósito de informações. Neste caso, a educação patrimonial propõe o questionamento e a produção do conhecimento dialógico, no qual a comunidade possa conversar entre si e pensar suas referências culturais.

Acesse a publicação “Educação Patrimonial – Inventários Participativos” aqui

Via educacaopatrimonial.wordpress.com

 

Obra de restauro revela pintura atribuída ao filho de Mestre Ataíde em igreja de Mariana (MG)

Obra de restauro revela pintura atribuída ao filho de Mestre Ataíde em igreja de Mariana (MG)

 

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Sob camadas de tinta branca, a descoberta. Um anjo segurando uma guirlanda de flores foi revelado durante as obras de restauro da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Mariana (MG), contratadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas.

A pintura do século 19 foi localizada no retábulo esquerdo, no fundo do camarim do altar, e é atribuída, inicialmente, a Francisco de Assis Pacífico da Conceição, filho de Manuel da Costa Ataíde (1762-1830), o Mestre Ataíde, um dos expoentes artísticos do período colonial. A equipe de restauração já esperava encontrar a guirlanda de flores, mas o anjo foi uma surpresa.

A tinta, que cobriu a arte por anos, tem sido cuidadosamente removida pela equipe de restauradores desde o início das obras, em 4 de janeiro de 2016. As etapas empreendidas até o momento contemplam remoções de camada pictórica dos retábulos, higienização do altar da capela-mor, e início de restauração do forro da capela-mor de autoria do Mestre Ataíde.

Erguida por escravos em 1752, e tombada pelo Iphan em 1939, o projeto de restauro da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos vai além da restauração de seus elementos artísiticos integrados. Há ainda a previsão de obras para sua recuperação arquitetônica e a implantação do Museu Vieira Servas – em referência a Francisco Vieira Servas (1720-1811), responsável pelo monumental altar da capela-mor.

A expectativa da equipe do escritório do Iphan em Mariana é que sejam descobertos outras pinturas sob a tinta, como nas alvenarias da capela.

 

 

 

 

 

 

 

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PAC Cidades Históricas em Mariana
Além das obras na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, o PAC Cidades Históricas contempla a restauração arquitetônica da Catedral da Sé, a Igreja Matriz. Ambas as obras começaram em janeiro deste ano e os vestígios arqueológicos já encontrados durante o trabalho reforçam a significativa relevância do patrimônio cultural brasileiro e de Minas Gerais.

O PAC Cidades Históricas é uma ação governamental articulada com a sociedade para preservar o patrimônio brasileiro, valorizar a cultura e promover o desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade e qualidade de vida para os cidadãos. Articulado pela Presidência da República, o programa é coordenado pelo Ministério da Cultura, por meio do Iphan, e conta com a participação do ministérios do Turismo, da Educação e das Cidades, da Petrobras, da Eletrobrás, do BNDES, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Nordeste do Brasil.

 

fonte: http://portal.iphan.gov.br/

 

 

CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL DEVERÁ DUPLICAR EM NÍVEL MUNDIAL ATÉ 2018

CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL DEVERÁ DUPLICAR EM NÍVEL MUNDIAL ATÉ 2018

 

A construção sustentável deverá duplicar em nível mundial até 2018, de acordo com um novo estudo da Dodge Data & Analytics e da United Technologies Corporation, no qual o World Green Building Council (WorldGBC) atuou como parceiro de pesquisa.

 

O estudo, intitulado World Green Building Trends 2016, Developing Markets Accelerate Global Green Growth, mostrou que percentual de empresas que esperam que mais de 60 por cento de seus projetos de construção sejam certificados como sustentáveis, deverá duplicar até 2018, passando dos atuais 18% para 37%.

 

Entre os principais pontos de destaque da pesquisa estão:

– A construção sustentável em nível mundial continua a dobrar de tamanho a cada três anos.

– O Brasil deverá apresentar um crescimento de seis vezes no percentual de empresas que esperam certificar a maior parte de seus projetos como sustentável (de 6 por cento para 36 por cento);

– Proprietários de edificações reportam um aumento médio de 7 por cento no valor de suas edificações sustentáveis se comparadas às edificações tradicionais (um aumento consistente entre edificações sustentáveis novas e edificações renovadas para serem sustentáveis).

– O benefício mais amplamente relatado em nível global é o baixo custo operacional, mas em torno de 30% dos entrevistados também consideraram documentação e certificação de comprovação de qualidade, capacitação em sustentabilidade para os ocupantes, e valor mais alto no ato da venda como benefícios adicionais importantes em seus mercados.

– O principal setor para o crescimento da construção sustentável em nível global é a construção comercial. Aproximadamente metade (46%) dos entrevistados esperam realizar um projeto comercial sustentável dentro dos próximos três anos.

 

– A redução do consumo de energia continua sendo o principal motivo ambiental para escolher a construção sustentável (escolhido como um dos dois principais motivos por 66% de todos os entrevistados), ficando a proteção de recursos naturais com o segundo lugar em nível mundial (37%), e a redução do consumo de água em terceiro (com 31%).

 

Projetos arquitetônicos receberão fomento da Lei Rouanet

Projetos arquitetônicos receberão fomento da Lei Rouanet

 

Presidente do IAB-SP

 

A atividade de elaboração de projetos de Arquitetura e Urbanismo agora poderá receber recursos de fomento cultural via Lei Rouanet, desde que frutos de concursos. A decisão foi tomada pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) em dezembro de 2015 e oficializada em fevereiro com a redação da Moção nº 16, cuja publicação no Diário Oficial da União deve ocorrer nos próximos dias. O arquiteto José Armênio de Brito Cruz, presidente do Instituto de Arquitetos Brasil – Departamento de São Paulo (IAB-SP), foi quem fez a proposta de moção à CNIC, onde representa o IAB. Conforme ele explica, em 2010 o Ministério da Cultura já havia reconhecido que a Arquitetura e o Urbanismo são expressões artísticas e culturais, mas o seu fomento estava restrito à preservação do patrimônio e a projetos referentes a exposições, livros, filmes, entre outros.

 

Com a moção, a Arquitetura e o Urbanismo podem ser enquadrados “como objeto em si e específico” no Programa Nacional de Apoio à Cultura. “O convencimento dos demais membros do CNIC não foi difícil, a começar de seu presidente Carlos Beyrodt Paiva Neto, restando normatizar os procedimentos do fomento”, conta o presidente do IAB-SP.

 

A seleção de projetos por meio de certames veio com o reconhecimento de que os concursos de projeto de Arquitetura e Urbanismo “são o rito técnico mundial e nacionalmente usado na forma legal para a escolha de projetos do setor, um processo que evidencia e chancela o caráter cultural da Arquitetura”.

 

Para Sérgio Magalhães, presidente nacional do IAB, a medida é um marco para a Arquitetura brasileira, pois significa “a autonomia cultural do projeto, que passa a ser reconhecido não só como um meio para a construção de uma obra, mas como uma disciplina capaz de ser assumida como atividade cultural”. Em paralelo, a iniciativa proporcionará condições para o melhor entendimento, valorização e viabilização dos concursos, embora não seja esse o objetivo principal.

 

O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), Haroldo Pinheiro, afirma que com o fomento “o custo de contratação do projeto é capaz de chegar a zero, o que poderá fazer com que as licitações de obras públicas por melhor técnica (modalidade concurso) prevaleçam sobre as de menor preço, impactando positivamente no desenvolvimento da Arquitetura, do Paisagismo e do Urbanismo no Brasil. Ele também elogia o fato da moção exigir que, para receberem o fomento, os projetos devem propor e garantir a qualificação do espaço público a eles relativos”.

 

Normas

 

Poderão receber fomento tanto projetos para empresas estatais como privadas, bem como para cidadãos em geral. A proposição do projeto ao enquadramento na Lei Rouanet seguirá os procedimentos normais já em uso.

 

Segundo José Armênio, os pedidos de fomento devem incluir todas as etapas de organização e divulgação do concurso e seus resultados além dos custos do Projeto de Arquitetura referenciado na Tabela de Honorários do CAU. Os projetos complementares de Engenharia estão excluídos.

 

A seleção deverá ser feita de forma análoga aos concursos já adotados para projetos de obras públicas, procedimento que a Lei de Licitação (8.666/1993) define como o preferencial.

 

O profissional responsável pelo projeto deverá ser regularmente registrado no CAU. O concurso deve prever uma exposição pública e edição de publicação dos projetos concorrentes (ao menos os vencedores e menções).

 

Papel Estruturador da Arquitetura

 

Para o presidente do IAB-SP, o enquadramento da Arquitetura e Urbanismo no Programa Nacional de Apoio à Cultura significa seu reconhecimento como ramo da economia da cultura de relevante interesse nacional. “Também o papel estruturador que podem assumir na formação, valorização, preservação e desenvolvimento da cultura do país, como defendia Vilanova Artigas”, complementa Armênio.

 

De acordo com a Moção nº 16, “o processo social e cultural de construção do território brasileiro deve buscar também por meio da Arquitetura e Urbanismo sua desejável qualificação, atendendo o interesse público conforme previsto no Código de Ética e Disciplina para Arquitetos e Urbanistas, no capítulo de Obrigações com o Interesse Público, item 2.1.1”.

 

Fonte: CAU/BR

Projetos sustentáveis ganham destaque no mercado

Projetos sustentáveis ganham destaque no mercado

 

PROJETOS

 

 

A construção civil é um dos setores que mais causam impactos ambientais. Estudos afirmam que o segmento consome em torno de 75% dos recursos naturais presentes no mundo. Frente a esta pesquisa, os escritórios de arquitetura começaram a investir em uma novidade: projetos sustentáveis.

 

Este novo conceito deixa de focar em edifícios como obras de arte e passa a vê-los como parte de um habitat natural, com vida. Sociedade, clima, região e planeta começam a ser considerados desde o início do projeto, já que a redução do impacto ambiental e os ganhos sociais passam a ser os principais objetivos.

 

Apesar de poucas pessoas conhecerem os benefícios que eles poderão trazer para a sociedade, estima-se que os projetos sustentáveis sejam tendência para a arquitetura brasileira e mundial. Isto porque muitos consumidores e escritórios estão cada vez mais voltados para gerar o bem-estar.

 

Atualmente, o número de construções feitas a partir de materiais ecologicamente corretos e com custos reduzidos já é grande. Um dos grandes exemplos no Brasil é o Edifício Harmonia 57, localizado em São Paulo, que é considerado um “edifício que respira” graças à ampla área verde em sua parte externa.

 

Quais são os benefícios da arquitetura verde?

 

O resultado final traz muitos efeitos positivos. Uma residência ecológica gera um conforto térmico muito maior aos seus moradores. Ao garantir a reutilização de muitos dos recursos, como água, ela promove a redução dos gastos mensais.

 

Esses projetos resultam em ainda mais economia já que utilizam dispositivos que usam energias naturais, como a solar e a eólica, além da colocação de vidros e sistemas que permitem a entrada de luz, fazendo com que não seja necessário o uso de lâmpadas.

 

Para as empresas que optam por escolher sedes em edifícios que foram feitos a partir de projetos sustentáveis, as vantagens são muitas. Umas delas é a redução nos custos de investimento e de operação, além da melhora na saúde e bem-estar dos funcionários e, consequentemente, na produtividade.

 

Uma marca aliada à sustentabilidade tem sua imagem diferenciada e valorizada no mercado. Assim, é possível obter novas oportunidades de negócios e a satisfação de ajudar a região em que sua empresa está instalada e todo o meio ambiente.

 

O que é considerado sustentável?

 

A arquitetura verde vai além dos impactos ao meio ambiente. É preciso considerar todo o ecossistema e evitar quaisquer tipos de danos à natureza para que o projeto consiga receber o selo de sustentável.

 

Algumas características que o novo conceito de projeto arquitetônico deve ter são seleção de materiais atóxicos, recicláveis e reutilizáveis para a sua construção; redução da produção de resíduos durante o planejamento e a construção, e em longo prazo; análise dos entornos, pois ele não pode prejudicar ou causar mudanças drásticas.

 

Além disso, é de suma importância prezar pela diminuição do consumo e pela reutilização de recursos sustentáveis; garantir a otimização destas edificações e que haja fontes alternativas de energia; promover a qualidade climática, com o uso da arquitetura bioclimática, e a qualidade ambiental interna.

 

Fonte: www.agorams.com.br

 

Moradores poderão customizar fachada de torre na Índia

Moradores poderão customizar fachada de torre na Índia

POR MEIO DE UM SISTEMA DE FACHADA MODULAR, IDEALIZADO PELO ESTÚDIO PENDA, OS MORADORES DE UM EDIFÍCIO EM VIJAYAWADA PODERÃO CRIAR JARDINS SUSPENSOS E DETALHES NAS SACADAS

 

 

O escritório Penda projetou uma torre residencial em Vijayawada, na Índia, que traz um inovador sistema de fachada. A ideia é permitir que os moradores personalizem a aparência externa de seus apartamentos, por meio de elementos modulares.

Poderão ser modificados, por exemplo, os pisos e detalhes das sacadas, além da aplicação de variados jardins suspensos.

 

 

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A inspiração, segundo o estúdio com sede em Pequim, veio das estantes modulares. O projeto é similar ao sistema de armazenamento cúbico de metal e madeira que os arquitetos instalaram em um café da capital chinesa.

“A grade estrutural e a infraestrutura são os únicos elementos constantes no prédio”, explica o cofundador do estúdio Chris Precht. “Essa estrutura da torre pode ser preenchida com módulos pré-fabricados, que o proprietário do apartamento pode escolher a partir de um catálogo”.

O objetivo do escritório Penda é que a vegetação se alastre pelo edifício à medida que vai crescendo, mascarando sua estrutura regimentada.

A estrutura será construída pela incorporadora Pooja Crafted Homes em um terreno de canto, às margens do rio Krishna. A previsão é que as obras comecem em 2016.

 

 

fonte: http://arcoweb.com.br/

Mareines+Patalano projeta escola Mopi, no Rio de Janeiro

Mareines+Patalano projeta escola Mopi, no Rio de Janeiro, em três fases, com conexão com o entorno e sistemas sustentáveis

Por: Francesco Santoro Fotos: Leonardo Finotti

 

A escola primária Mopi fica situada no bairro residencial de Itanhangá, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O projeto desenvolvido pelo escritório Mareines+Patalano teve três fases a partir de 2007, com um programa inspirado na filosofia educacional e na preocupação ecológica dos clientes, com os quais já haviam colaborado em uma reforma do colégio Mopi no bairro da Tijuca, Centro do Rio.

Adotando a metodologia pedagógica da escola de criar conhecimento por um processo criativo, os arquitetos Ivo Mareines e Rafael Patalano focaram a atenção na implantação do edifício, a partir da relação direta com o contexto natural.

Jardins de Burle Marx e Glaziou são tombados pelo Iphan

Jardins de Burle Marx e Glaziou são tombados pelo Iphan

 

Obras dos paisagistas Burle Marx e Glaziou foram aprovadas por

unanimidade pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural

 

Os Jardins de Burle Marx, no Recife, em Pernambuco, e o parque Campo de Santana, na capital do Rio de Janeiro,

foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na última quinta-feira (11).

As propostas foram aprovadas por unanimidade durante a 79ª reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, realizada

em Brasília.

 

Projetados na década de 1930, os Jardins de Burle Marx, na capital pernambucana, são formados pela Praça de Casa Forte (Praça Vitória

Régia); Praça Euclides da Cunha (Cactário de Madalena ou Praça do Internacional ou Praça do Benfica); Praça da República (Jardim do Campo

das Princesas); Praça do Derby (Parque do Derby); Praça Ministro Salgado Filho (Praça do Aeroporto); e Praça Faria Neves (Praça de Dois Irmãos).

Têm como característica do artista a utilização do tripé higiene, educação e arte, no qual a vegetação é o elemento principal.

“As qualidades estéticas e paisagísticas dos jardins desenhados por um dos principais expoentes do movimento modernista no Brasil e no exterior

são as principais características a serem consideradas para tombamento”, afirma o comunicado do Iphan.

 

Já o Parque Campo de Santana, projetado pelo paisagista francês Glaziou no Rio de Janeiro, foi tombado pela segunda vez, já que em 1938 entrou para a

lista de patrimônio histórico nacional, mas saiu cinco anos depois quando teve 18% de sua área suprimida para abrir passagem à construção da Avenida

Presidente Vargas.

Hoje, com cerca de 155 mil m³, ainda preserva sua configuração artística, histórica e paisagística, sobretudo após as obras de recuperação e qualificação

executadas durante a segunda metade do século XX.

Segundo o Iphan, o complexo “reúne atributos históricos, uma vez que foi palco de celebrações oficiais e cívicas ligadas à condição do Rio de Janeiro enquanto sede do Império e capital do país; artística, pelo projeto do paisagista francês Glaziou que o levou ao seu primeiro tombamento; e também paisagística, reconhecendo o valor da paisagem de jardim romântico que o bem oferece, foi construído no século XVIII”.

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Paris aprova a construção da “Triangle Tower” de Herzog & de Meuron

Paris aprova a construção da “Triangle Tower” de Herzog & de Meuron

Paris acaba de aprovar a construção da sua primeira torre em 40 anos; o Conselho Municipal concordou em dar

prosseguimento à “Triangle Tower” – ou “Tour Triangle” – de 180 metros de altura projetada por Herzog & de Meuron,

após negar inicialmente a proposta no ano passado. O controverso projeto tem sido o foco de um intenso debate desde seu

anúncio em 2008, com opiniões divergentes sobre a decisão do Conselho de preservar ou não o emblemático skyline da cidade,

resultado dos trabalhos de Haussmann no século XIX.

De acordo com a Gizmodo, os arquitetos suíços convenceram a cidade a aprovar a torre dizendo que sua fachada de vidro “desaparecerá”

no skyline. “Quase tudo que os arquitetos disseram traz uma única mensagem: Esse edifício é invisível”, apontou o Foreign Policy ano passado.

“Como se para reforçar essa estranha dualidade, os renders omitem o único arranha-céu de Paris: a amplamente impopular Tour Montparnasse,

construída em 1973.”

 

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Assim que for concluída, a torre será a terceira estrutura mais alta de Paris, seguindo a Torre Eiffel, com 324m, e a Torre de Montparnasse, com 209m. O novo edifício abrigará um hotel com 130 unidades, um restaurante, um bar e 70 mil metros quadrados de área corporativa.

A Triangle Tower será a primeira torre construída na cidade após as limitações de altura terem sido suprimidas em 2010, permitindo, assim, a construção de edificações com gabarito superior a 36 metros.

 

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